A Direcção da FAPA deseja a todos os seus Sócios e amigos que tenham um Feliz Natal e um próspero Ano Novo 2008 com muita saúde e sucesso pessoal e profissional.
Donnerstag, 20. Dezember 2007
Governo continua a deixar crianças sem aulas! - 4
Pais e professores descontentes com estado do ensino do português.
Concentração junto ao consulado de Portugal em Estugarda
Dia 30.11.2007 Professores e pais dos alunos de português na Alemanha manifestaram junto ao consulado de Portugal em Estugarda o descontentamento sobre o estado actual do ensino e exigiram "maior pontualidade" no início das aulas.
Participaram na concentração cerca de 25 representantes de comissões de pais e professores da região de Estugarda.
A concentração foi organizada pelo Sindicato dos Professores nas Comunidades Lusíadas com a intenção de chamar a atenção para a forma como o governo português está a tratar o ensino da língua portuguesa no estrangeiro, particularmente na Alemanha, onde ainda cerca de 200 alunos continuam sem aulas.
A direcção do Sindicato dos Professores afirma que a actual política do governo passa "pela extinção" do ensino do português no estrangeiro.
Pela opinião do Sindicato o governo está tentando acabar com o actual modelo de ensino ao querer implantar outras alternativas, como o ensino à distância através da Internet e a integração nos sistemas de ensino dos países de acolhimento.
O Sindicato adiantou que o ensino integrado se destina aos estrangeiros que pretendem aprender português e não aos filhos dos emigrantes.
A sindicalista Teresa Duarte Soares lamentou que três meses após o início do ano lectivo continuem sem aulas de português na Alemanha cerca de 200 alunos porque o Ministério da Educação "não quer" resolver a situação. O problema poderia ser resolvido através da integração dessas turmas nos horários dos professores que não dão aulas a tempo inteiro.
No âmbito da concentração, os pais dos alunos de português entregaram no consulado de Estugarda um abaixo-assinado para exigirem professores ainda este ano lectivo.
O Sindicato dos Professores nas Comunidades Lusíadas entregou igualmente um manifesto no consulado, reivindicando melhores condições de trabalho e garantias que vão continuar a leccionar no estrangeiro.
Na Alemanha frequentam actualmente as aulas de português cerca de 11 mil alunos, dos quais três mil são da área consular de Estugarda. E a tendência é de aumentar.
A luta continua. Defenderemos os nossos direitos!
Quem não fala não conta e quem não luta já perdeu!
Federação das Associações Portuguesas na Alemanha
Concentração junto ao consulado de Portugal em Estugarda
Dia 30.11.2007 Professores e pais dos alunos de português na Alemanha manifestaram junto ao consulado de Portugal em Estugarda o descontentamento sobre o estado actual do ensino e exigiram "maior pontualidade" no início das aulas.
Participaram na concentração cerca de 25 representantes de comissões de pais e professores da região de Estugarda.
A concentração foi organizada pelo Sindicato dos Professores nas Comunidades Lusíadas com a intenção de chamar a atenção para a forma como o governo português está a tratar o ensino da língua portuguesa no estrangeiro, particularmente na Alemanha, onde ainda cerca de 200 alunos continuam sem aulas.
A direcção do Sindicato dos Professores afirma que a actual política do governo passa "pela extinção" do ensino do português no estrangeiro.
Pela opinião do Sindicato o governo está tentando acabar com o actual modelo de ensino ao querer implantar outras alternativas, como o ensino à distância através da Internet e a integração nos sistemas de ensino dos países de acolhimento.
O Sindicato adiantou que o ensino integrado se destina aos estrangeiros que pretendem aprender português e não aos filhos dos emigrantes.
A sindicalista Teresa Duarte Soares lamentou que três meses após o início do ano lectivo continuem sem aulas de português na Alemanha cerca de 200 alunos porque o Ministério da Educação "não quer" resolver a situação. O problema poderia ser resolvido através da integração dessas turmas nos horários dos professores que não dão aulas a tempo inteiro.
No âmbito da concentração, os pais dos alunos de português entregaram no consulado de Estugarda um abaixo-assinado para exigirem professores ainda este ano lectivo.
O Sindicato dos Professores nas Comunidades Lusíadas entregou igualmente um manifesto no consulado, reivindicando melhores condições de trabalho e garantias que vão continuar a leccionar no estrangeiro.
Na Alemanha frequentam actualmente as aulas de português cerca de 11 mil alunos, dos quais três mil são da área consular de Estugarda. E a tendência é de aumentar.
A luta continua. Defenderemos os nossos direitos!
Quem não fala não conta e quem não luta já perdeu!
Federação das Associações Portuguesas na Alemanha
Donnerstag, 6. Dezember 2007
Secretário de Estado das Comunidades visita Alemanha
Secretário de Estado das Comunidades visita Alemanha
mas não quis diálogo com a FAPA (Comunidade)
O secretário de Estado das Comunidades, António Braga, visitou a Alemanha para inaugurar as novas instalações do Consulado de Portugal em Hamburgo. Durante a mesma visita deslocou-se à cidade de Osnabrück, onde foi recebido pelo Presidente da Câmara.
Foram convidados para esta cerimónia vários representantes da comunidade portuguesa entre eles directores (nacional e regional) da FAPA.
No final da cerimónia o Presidente da FAPA foi confrontado pela imprensa presente com a pergunta: “Quando é que se vai reunir com o SECP?”. A sua resposta foi curta e simples “Não houve convite para uma reunião nem para uma simples troca de palavras”.
Não só a imprensa mas também vários representantes da comunidade estavam convencidos que, face à actual situação do ensino do português na Alemanha, o SECP iria aproveitar a deslocação para ter pelo menos um curto encontro com o Presidente da FAPA. O que não aconteceu.
Seguiu-se para o escritório consular em Osnabrück onde também se realizou uma pequena recepção com membros da comunidade portuguesa.
O SECP voltou a defender a ideia de que o ensino do português deveria ser da responsabilidade dos governos estrangeiros. Mas não citou uma única iniciativa do Governo português, que actualmente até detém a presidência da UE, feita nesse sentido. Nem citou nenhum país na Europa que pretenda integrar o português como língua materna no seu currículo educacional. Será que existe algum país na Europa que o pretenda fazer? Duvidamos que assim seja. Responsabilizar outros é sempre muito fácil.
Mais uma vez o SECP culpou as autoridades alemãs de terem criado a situação que actualmente vivemos. Mas já desde 2000 que o governo alemão tem vindo a avisar que não irá substituir os professores que se reformem ou que concorram para outros lugares. O Governo foi avisado a tempo e horas. Quem falhou não foi o governo Alemão!
O último discurso foi feito pelo responsável do escritório consular em Osnabrück, o qual agradeceu a presença dos convidados referindo-se também aos directores (nacional e regional) da FAPA.
Embora o SECP já conhecesse o Presidente da FAPA de outras ocasiões, novamente não se verificou a mínima tentativa de diálogo da sua parte.
A comunidade está à espera de respostas e soluções para este problema do ensino do português e os governantes mais uma vez ignoram a comunidade e as suas organizações representativas.
Ao que fomos informados, o SECP também não procurou encontrar-se com os conselheiros responsáveis pelo ensino na Alemanha.
Evitou dialogar com a FAPA e o CCP sobre esta matéria e ignorou conhecer propostas da FAPA ou do CCP para se obter uma solução do problema.
Ao contrário do SECP, o Sr. Embaixador de Portugal em Berlim, Dr. Costa Pereira, tendo tomado conhecimento da presença de directores da FAPA aproveitou a ocasião para se apresentar ao seu Presidente, pois ainda não tinha havido um contacto pessoal desde que assumiu o cargo na embaixada.
O Sr. Embaixador informou-se novamente junto do Presidente da FAPA sobre a actual situação do ensino da língua e cultura portuguesa.
Em geral temos que afirmar que foi mais uma visita de um representante do Governo que veio gastar dinheiro do erário público (dinheiro que estaria melhor investido no ensino da língua e cultura portuguesa) e que voltou sem apresentar trabalho ou resultados positivos para a comunidade portuguesa na Alemanha.
Federação das Associações Portuguesas na Alemanha (FAPA)
mas não quis diálogo com a FAPA (Comunidade)
O secretário de Estado das Comunidades, António Braga, visitou a Alemanha para inaugurar as novas instalações do Consulado de Portugal em Hamburgo. Durante a mesma visita deslocou-se à cidade de Osnabrück, onde foi recebido pelo Presidente da Câmara.
Foram convidados para esta cerimónia vários representantes da comunidade portuguesa entre eles directores (nacional e regional) da FAPA.
No final da cerimónia o Presidente da FAPA foi confrontado pela imprensa presente com a pergunta: “Quando é que se vai reunir com o SECP?”. A sua resposta foi curta e simples “Não houve convite para uma reunião nem para uma simples troca de palavras”.
Não só a imprensa mas também vários representantes da comunidade estavam convencidos que, face à actual situação do ensino do português na Alemanha, o SECP iria aproveitar a deslocação para ter pelo menos um curto encontro com o Presidente da FAPA. O que não aconteceu.
Seguiu-se para o escritório consular em Osnabrück onde também se realizou uma pequena recepção com membros da comunidade portuguesa.
O SECP voltou a defender a ideia de que o ensino do português deveria ser da responsabilidade dos governos estrangeiros. Mas não citou uma única iniciativa do Governo português, que actualmente até detém a presidência da UE, feita nesse sentido. Nem citou nenhum país na Europa que pretenda integrar o português como língua materna no seu currículo educacional. Será que existe algum país na Europa que o pretenda fazer? Duvidamos que assim seja. Responsabilizar outros é sempre muito fácil.
Mais uma vez o SECP culpou as autoridades alemãs de terem criado a situação que actualmente vivemos. Mas já desde 2000 que o governo alemão tem vindo a avisar que não irá substituir os professores que se reformem ou que concorram para outros lugares. O Governo foi avisado a tempo e horas. Quem falhou não foi o governo Alemão!
O último discurso foi feito pelo responsável do escritório consular em Osnabrück, o qual agradeceu a presença dos convidados referindo-se também aos directores (nacional e regional) da FAPA.
Embora o SECP já conhecesse o Presidente da FAPA de outras ocasiões, novamente não se verificou a mínima tentativa de diálogo da sua parte.
A comunidade está à espera de respostas e soluções para este problema do ensino do português e os governantes mais uma vez ignoram a comunidade e as suas organizações representativas.
Ao que fomos informados, o SECP também não procurou encontrar-se com os conselheiros responsáveis pelo ensino na Alemanha.
Evitou dialogar com a FAPA e o CCP sobre esta matéria e ignorou conhecer propostas da FAPA ou do CCP para se obter uma solução do problema.
Ao contrário do SECP, o Sr. Embaixador de Portugal em Berlim, Dr. Costa Pereira, tendo tomado conhecimento da presença de directores da FAPA aproveitou a ocasião para se apresentar ao seu Presidente, pois ainda não tinha havido um contacto pessoal desde que assumiu o cargo na embaixada.
O Sr. Embaixador informou-se novamente junto do Presidente da FAPA sobre a actual situação do ensino da língua e cultura portuguesa.
Em geral temos que afirmar que foi mais uma visita de um representante do Governo que veio gastar dinheiro do erário público (dinheiro que estaria melhor investido no ensino da língua e cultura portuguesa) e que voltou sem apresentar trabalho ou resultados positivos para a comunidade portuguesa na Alemanha.
Federação das Associações Portuguesas na Alemanha (FAPA)
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